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Canudos e copos de plástico — Foto: Reprodução
Já está valendo no Distrito Federal a lei que proíbe canudos e copos de plástico
em estabelecimentos comerciais da cidade. A regra exige que eles sejam
substituídos por descartáveis feitos a partir de material biodegradável,
como amido e fibras de origem vegetal.
Canudos de inox e de vidro também são uma alternativa viável, segundo o
projeto. Esse tipo de material já é utilizado em alguns bares,
restaurantes e cafés de Brasília.
A lei foi sancionada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) e publicada em 30 de janeiro. Em caso de desrespeito, o estabelecimento pode receber multa que varia de R$ 1 mil a R$ 5 mil, dependendo do porte da loja. Em caso de reincidência, o local pode até ser fechado e pagar o dobro do valor da multa.
O projeto tramitava desde 2016 e é de autoria do ex-deputado Cristiano Araújo
(PSD). O único artigo do texto que foi vetado pelo governador Ibaneis é
o que estabelece que o GDF teria 90 dias para regulamentar a regra. Por
isso, a lei passou a valer de forma imediata.
A proibição não está restrita ao setor gastronômico. O projeto
estabelece que "microempreendedores individuais, bem como as entidades
da administração direta, autárquica e fundacional" ficarão sujeitas à
norma. Por isso, as licitações do governo também terão que observar a
regra.
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Copos de plástico são vistos em supermercado — Foto: Rafael Marchante/ Reuters
Ao justificar a importância da lei, Cristiano Araújo afirmou à época
que os copos e canudos feitos de plástico comum demoram, em média, cem
anos para se degradar. "Já os biodegradáveis demoram de 45 a 180 dias
para se decompor", explica.
O projeto de lei define como materiais biodegradáveis todos aqueles que
não são derivados de polímeros sintéticos fabricados à base de
petróleo.
Ou seja, que são elaborados "a partir de matérias orgânicas, como
fibras naturais celulósicas, amido de mandioca, bagaço de cana, óleo de
mamona, cana-de-açúcar, beterraba, ácido lático, milho, proteína de soja
e outras fibras e materiais orgânicos".
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