Frequentemente, o jovem sofria bullying dos colegas de sala e sua mãe, Érica Rezende, chegou a escutar de uma professora que ele, na época com sete anos, não conseguiria aprender a ler e escrever. Érica o mudou de escola.
Enã foi diagnosticado com psicose infantil e só aos 19 anos recebeu a análise de que era autista em grau leve.
Quando criança, o pai de Enã sofreu um acidente de carro e veio a falecer. O fato fez o jovem ter interesse em compreender o universo da medicina.
“O Enã é uma pessoa extremamente inteligente, mas por conta dessa dificuldade de interação, acabava ficando mais isolado. Então, passamos a tomar iniciativas, junto com professores e os próprios colegas, para que ele fosse colocado em grupos e tudo isso o ajudou na inserção social”, conta a coordenadora do curso de medicina da Unic, a endocrinologista Denise Dotta, entrevista à BBC News Brasil.
Assim também, agora que se formou, em fevereiro ele começará a trabalhar em uma unidade do Exército em Rondonópolis. Logo, em 2020 pretende se especializar em neurologia.
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