O Governo pretende estimular a produção de urânio no Brasil. A ideia é
formar parcerias entre o setor privado e a Indústrias Nucleares do
Brasil (INB), já que a atividade é monopólio da União por determinação
constitucional. À frente da iniciativa está o próprio ministro de Minas e
Energia, Bento Albuquerque, especialista no tema. As informações são do
Valor Econômico.
O estímulo pode destravar a exploração da mina fosfato com Itataia
(fosfato com urânio), em Santa Quitéria (CE), para a qual se tentou uma
parceria entre a INB e a Galvani, mas que não foi adiante por falta de
licenças e infraestrutura. Além do licenciamento ambiental, a atividade
também requer licenciamento nuclear, concedido pela Comissão Nacional de
Energia Nuclear (CNEB).
O Brasil possui a sétima maior reserva de urânio do mundo, mas a
exploração está parada desde 2015, quando a mina de Caitité (BA) perdeu
sua viabilidade. A partir de então, o País importa o minério para
abastecer as usinas de Angra 1 e 2.
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