terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Comércios são fechados por todo o Ceará após ordem de facções criminosas




Diversos avisos estão circulando pela capital e por cidades do interior ordenando o fechamento de comércios, lojas, escolas e agências bancárias, devido à onda de ataques no Ceará.
Segundo apuração do Tribuna do Ceará, comércios dos bairros Barroso, Messejana, Lagoa Redonda, Dias Macedo, Itaperi, Sapiranga, Edson Queiroz, Conjunto João Paulo no Jangurussu, Quintino Cunha, Cidade dos Funcionários, Dias Macedo, Granja Lisboa e Bom Jardim foram total ou parcialmente fechados nesta segunda-feira (7).
Lojas das Avenidas Maestro Lisboa, Oliveira Paiva, Edilson Brasil Soares e Leal Lima Verde também fecharam as portas em horário comercial.
Ainda nesta tarde, bandidos ordenaram o fechamento do Centro de Referência e Assistência Social (Cras) no bairro José Walter. O caso aconteceu por volta das 14h30. A unidade foi fechada, mas – segundo informações obtidas pela equipe do Barra Pesada no local – a unidade deve funcionar normalmente na terça-feira (8).
Até as 20h desta segunda-feira (7), o Sistema Jangadeiro contabiliza 138 ataques promovidos em 40 municípios, sendo 61 em Fortaleza, a cidade que concentra a maior parte das ações criminosas. Já o Ministério da Justiça considera um número diferente, de 144 ataques até as 18h deste domingo (6). O Governo Federal não discrimina caso a caso.

Alerta para população

As diversas cartas espalhadas pelo Ceará motivaram o governo do Ceará a emitir um alerta para população denunciar quem estaria espalhando o toque de recolher. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) alertou a população sobre a “prática criminosa de disseminação de boatos e ameaças ao comércio na capital e Região Metropolitana de Fortaleza. Essa ação criminosa é uma reação à enérgica resposta dada à criminalidade pelas forças de segurança do Ceará e tropas federais, nas ruas e unidades prisionais, para estabilização da lei e da ordem”.
Segundo a SSPDS, os disciplinamento nas unidades já resultou em transferências de líderes de grupos criminosos e apreensão de aproximadamente 500 celulares. “A SSPDS ressalta que a população pode contribuir com as investigações repassando as denúncias pelo número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria, assim como o whats-denúncia da Polícia Civil pelo (85) 98969.0182″.
O sigilo é garantido. Ocorrências em andamento devem ser comunicados à Ciops no número 190.

Nenhum comentário:

Postar um comentário