O início da discussão da PEC da reforma da
Previdência ficou para 5 de fevereiro e a votação em si começará em 19
de fevereiro, após o Carnaval. Líderes já não acreditam que a mudança
possa ser aprovada em 2018
Depois de um ano de discussão, a reforma da Previdência foi oficialmente
adiada para fevereiro de 2018 e o governo se viu obrigado a ceder mais
uma vez, com agrado aos servidores públicos, para tentar angariar os 308
votos necessários para aprovar o texto na Câmara.O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou que a votação
começa em 19 de fevereiro. “Se votar a Previdência em fevereiro, março
ou abril, teremos condições de tirar o assunto do processo eleitoral. A
sociedade vai querer saber a posição de cada um.” A proposta que endurece as regras para se aposentar no Brasil foi
protocolada no Congresso no dia 5 de dezembro de 2016. O texto tramitou
até de forma acelerada e chegou a ser aprovado na comissão especial em
maio. Depois que a gravação do empresário Joesley Batista, do grupo
J&F, com o presidente Michel Temer, veio a público, a reforma foi
deixada de lado por seis meses. Só foi resgatada depois que Temer
conseguiu barrar na Câmara as duas denúncias apresentadas contra ele
pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
O relator da reforma na Câmara, Arthur Oliveira Maia (PPS-BA),
afirmou que continua aberto a negociações. Já o ministro da Fazenda,
Henrique Meirelles, disse que o governo está discutindo pequenos ajustes
na proposta, mas que qualquer item que comprometa a economia de forma
substancial não será aceito.
“Nossa ideia é não reabrir negociações. Mas temos de respeitar a soberania do Congresso”. (AE)
Fonte: O POVO
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